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segunda-feira, 11 de abril de 2011

BULLYING



O que todos nós precisamos saber sobre bullying.

          Mulheres... nosso primeiro assunto é de suma importância, uma vez que todas nós, mesmo que não tenhamos filhos, temos sobrinhos, irmãos, vizinhos em idade escolar, ou apenas meramente informativo, afinal o objetivo é saber e tornar-se útil sempre à alguém que necessite, certo?!?
          Vamos nos atentar, para saber como lidar com este  assunto,  auxiliando e instruindo crianças e adolescentes a nossa volta.
          O termo bullying significa brigão, valentão. Mesmo sem uma definição em português, é entendido como ameaça, intimidação, maltrato e humilhação.
          Bullying é uma situação que compreende todas as formas de agressões intencionais, repetitivas, que ocorrem sem motivo evidente, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
          A criança ou adolescente que sofre de bullying pode apresentar um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, ou até mesmo não querer mais freqüentar a escola. As que passam por humilhações difamatórias, racistas ou separatistas podem apresentar doenças psicológicas e sofrer de algum trauma que influencie em sua personalidade. Em casos extremos o bullying chega a afetar o emocional do jovem, a tal ponto de ele optar por soluções trágicas, como o suicídio.
         A prática de bullying começou a ser pesquisada há cerca de dez anos atrás na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de suicídios de adolescentes. No Reino Unido, por decisão governamental, hoje todas as escolas já implantaram políticas antibullying.
         O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
         A possível maneira de se combater o bullying é através da cooperação de todos os envolvidos: diretores, professores, funcionários, pais e alunos e o mais importante a vítima. As medidas tomadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de costumes de não violência na sociedade. Cada escola deve achar sua melhor maneira de conduzir o assunto, não sendo o bastante somente as aulas do cronograma, mas também aulas de cidadania e desenvolvimento.
         Em outras palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social. No ambiente escolar, costuma se manifestar pelo uso negativo de apelidos e por expressões pejorativas.
         Pais ou responsáveis...procurem a ajuda  da escola, de um profissional da saúde, do Conselho Tutelar, de delegacias especializadas ou de um Promotor de Justiça.
         De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público, assegurar, com absoluta prioridade, todos os direitos infantojuvenis fundamentais, como direito à vida, à saúde, à educação, à dignidade, ao respeito e à liberdade.
         A comunidade e a cultura da sociedade também influenciam muito o comportamento do bullying.  Elas podem permitir ou estimular o comportamento agressivo ou de desprezo.  Como?  Filmes violentos, games cujo objetivo é destruir o outro, programas de ‘pegadinhas‘ na TV para tirar sarro de todo mundo.  Os preconceitos da sociedade também reforçam o bullying por não aceitar o que é diferente.
         É um dos problemas mais sérios enfrentados pelas escolas de todo mundo.
 BULLYING É UM COMPORTAMENTO APRENDIDO E PODE SER DESAPRENDIDO!
Não esqueçam para  ser bullying precisa ser:
1.       Intencional, de propósito, sabendo que vai ferir a outra pessoa.
2.       Sem nenhum motivo, não é uma reação a nada que o outro ou outra fez de ruim para você.
3.       A pessoa que pratica o bullying é mais forte, em algum sentido, do que a sua vítima.  É um ato de covardia mesmo!
4.       Muitas vezes é repetitivo, dura muito tempo, às vezes o ano todo ou até mais.
 






Falando nisso..... 
          Vejam algumas dicas de livros e filmes sobre o assunto indicados por Valeria Rezende da Silva,  psicóloga, trabalhou por 20 anos como Orientadora Educacional, e presenciou diariamente vários casos de bullying, para refletirmos sobre o tema.

1. Pinote fracote, Janjão o fortão, de Fernanda Lopes de Almeida.

2. Ponte para Terabítia, de Katherine Paterson,dos criadores de “as crônicas Editora Salamandra.    Também está disponível em vídeo,     
3. Morango Sardento, de Julianne Moore, Ed. Cosac Naify, 2010.  Indicado para trabalhar crianças menores.  
4. Bullying – Vamos sair dessa?, de Miriam Portela, Ed. Noovha America, 2009
5. Bullying, Vamos mudar de atitude!, de Jefferson Galdino, Ed. Noovha America, 2009.  Bom livro para adolescentes mais jovens. 
6. Valentões, fofoqueiros e falsos amigos – Torne-se à prova de bullying, de J. Alexander, Ed. Rocco Jovens Leitores, 2009. 
7. Pedro e o menino valentão, de Ruth Rocha, Melhoramentos, 2009. 
8. Ela disse, Ele disse, de Thalita Rebouças, Rocco Jovens Leitores. 2010.   






Não deixe seu filho sofrer em  silêncio!
Ele tem direito de ter boas lembranças da escola.

4 comentários:

  1. ADoreiiiiii!!!!
    Estarei atenta a todas as matérias!!!
    Parabéns meninas!

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  2. Parabéns pela matéria. Além de super informativa, foi muito bem escrita, de forma que nós, leitores, ficamos interessados e dispostos a ler até o final!!!
    Continuem assim!!
    Beijos.

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  3. Fiquei muito feliz de ser referência para o artigo de vocês! Muito bom ver outras pessoas aderindo a esta campanha anti-bullying.
    Só uma correção: o bullying começou a ser pesquisado na década de 70, na Noruega, por Dan Olweus.
    Um abraço
    Valeria Rezende da Silva
    www.bullyingnaoebrincadeira.com.br

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  4. Cleusa Silva disse...
    O assunto em questão é muito importante a todos os pais,para que percebam quando seus filhos estão sofrendo algum tipo de constrangimento por parte de "colegas", evitando a manifestação do bullying.Se preciso for procurem autoridades competentes no assunto para ajudar a sanar este problema.
    Parabéns pela matéria tão competente.

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